Letra Livre é uma revista literária gratuita, com a
participação de dezenas de colaboradores, inclusive com representantes do
continente africano - Angola e Moçambique. Publica poemas, contos e artes
visuais e também algumas seções fixas, entre elas “Haikai Engraçadinho” e “Artista
do Mês”.
Como trabalho de fôlego que é, tem altos e baixos. E também arte panfletária, de alcance limitado
pela ideologia e vocabulário inerente.
"A Mão da Branquitude" (Thaís da Silva Matos) é uma arte,
segundo a autora, que fala sobre a opressão ao povo preto. Os termos
“apropriação cultural”, “lógica capitalista”, “opressor-oprimido”, entre outros
do texto que fundamenta o trabalho, nos dá o caminho das tendências da autora.
Num congresso da UNE poderia ser lido em tom emocionado, mas pouco ou nada tem
a nos dizer, a não ser repetir bordões e bandeiras socialistas para embasar
idéias compensatórias que acabam em políticas que retrocedem a cidadania, em
minha opinião.
“CULTíssimo” (Ana Rosenrot): Resenha de Filadelfia (1994),
filme do diretor Jonathan Demme. Com atuações magníficas de Tom Hanks e Denzel
Washington, este longa conta a história de Andrew Beckett (Hanks), promissor
advogado que trabalha para um tradicional escritório de advocacia da
Filadélfia. Após descobrirem que ele é portador de AIDS, Andrew é demitido da
empresa. Ele contrata os serviços de Joe Miller (Washington), advogado negro e
homofóbico, que durante julgamento é forçado a encarar seus próprios medos e
preconceitos. A resenha é muito boa, com curiosidades importantes sobre o filme
e ressaltando aspectos fundamentais da película que legou o Oscar de melhor
atuação para Hanks.
Gostei do slogan: “literatura com Liberdade”. Com ela tudo é
possível.
Baixa a sua aqui: http://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/2017
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