sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Micro-entrevista Flávio Calazans

Flávio, qual a sensação de estar publicando estas novas edições destes clássicos da HQB, as Guerras Calazanistas, em quinta e sexta edições e a segunda de Horta?

Um prazer indescritível!  

Penso que todo criador de Quadrinho Autoral almeja que sua obra resista ao tempo e perpetue-se, seja legível e compreendida anos depois de feita e não perca a graça como uma charge de jornal que envelhece em poucos dias.

Ver meus quadrinhos sendo lidos e comentados DÉCADAS depois de sua primeira publicação dá um sentimento de ter conseguido oferecer uma obra duradoura.

Os leitores devem perguntar-se o que estes quadrinhos têm para continuarem atuais e sua mensagem fazer sentido, divertir e comover, promover questionamentos tantos anos depois.

“Guerra dos Golfinhos”  começou como “SUMIDOURO”, foi publicada em formato de bolso pela cooperativa barata  e esgotou em uma semana, este sucesso de vendas inspirou-me a re-escrever e redesenhar ampliando a Graphic Novel, que foi publicada em capítulos na revista de circulação nacional PORRADA SPECIAL de São Paulo, depois foi publicada em 4 partes  e depois em um só volume por Edgard Guimarães em Minas Gerais, teve outras duas edições pela editora Marca de Fantasia  de Henrique Magalhães na Paraíba e com  capa a cores pela ATOMIC de Marcos Freitas em Santa Catarina.

Já Guerra das Ideias teve seus episódios publicados e republicados em inúmeras revistas alternativas-indepedentes e em fanzines, foi publicado completo no QUADRIX de Worney em São Paulo, em formato de bolso capa cinza pela Cooperativa Barata em Santos, em  três edições pela editora Marca de Fantasia  de Henrique Magalhães na Paraíba e com esta nova capa a cores pela editora ATOMIC de Marcos Freitas em Santa Catarina.

Também foi re-escrita como peça de teatro registrada na SBAT sob número 24.942, em 1 de dezembro de 1987.

E hora da horta MERECIA ESTA SEGUNDA EDIÇÃO pois errei na primeira ao sugerir à editora papel kraft, pensei em dar textura de antiguidade mas os fiapos do papel e o tom marrom BORRARAM o trabalho de pontilhismo e acabaram prejudicando muito a leitura, esta edição traz extras de minhas pesquisas em veleiros e estudos de cordame das caravelas e mostra um outro lado dos 500 anos de colonização do Brasil, baseado na história de minha família e em livros como HISTORIA DA CAPITANIA DE SÃO VICENTE por exemplo.

Quais as novidades destas edições da Atomic?

O Marcos Freitas mostrou-se um cioso e criativo editor no sentido europeu deste termo, pois ao nível das grandes casas publicadoras da Europa e USA, fez uma editoração caprichada valorizando o conjuto da obra, por exemplo: minha colorização a lápis de cor aquarelado, na quarta capa da GUERRA DOS GOLFINHOS Marcos ampliou a moça nadando de forma a evidenciar o reflexo azulado, de estar sob a água, na dobrinha do traje de banho que aperta sensualmente a carne macia da coxa dela, um detalhismo extremamente perceptivo da parte dele!

Marcos Freitas teve a idéia de publicar os esboços e estudos de cada uma das Guerras Calazanistas (e da Hora da Horta) fazendo um panorama inédito de meu processo criativo, cada fase, da pesquisa ao roteiro, da construção da carpintaria dos diálogos (que uso como em peças de Teatro , Guerra das Ideais eu re-escrevi a pedidos como peça de Teatro e tem registro na SBAT) e os meus rascunhos e estudos de figura humana e faces dos personagens até a fase do story board de cada cena e a composição-diagramação das páginas, um EXTRA ou curiosidade que é atrativo aos colecionadores e aos criadores de quadrinhos, revelei até meu SECRETO sistema de tabelas e gráficos que uso para a auto-critica posterior de minha HQs!

Marcos Freitas conseguiu a colaboração de Lafaiete Nascimento que de forma generosa e perfeccionista escaneou, digitalizou e tratou centenas de páginas e ainda, com muito talento e criatividade, também aplicou inúmeros tons de cinza a cada quadrinho ganhando volume e perspectiva valorizando e dando uma nova dimensão a todas minhas páginas!  Tudo com muito respeito pelas obras e consultando-me a cada página em um trabalho interminável e exaustivo! Fiquei muito orgulhoso de ter um amigo tão dedicado e abnegado, altruísta, que investiu centenas de horas de folga de seus três empregos neste projeto!

Quais os projetos para 2018 e a mensagem de fim de ano aos leitores da Atomic?

Não gosto muito de falar de projetos em andamento pois sou supersticioso com invejosos e também por já ter sido PLAGIADO várias vezes, mas tenho um livro de “DIREITO AUTORAL DOS QUADRINHOS” já no prelo pela AQC e dois projetos de quadrinhos, um em pesquisa e outro já finalizando, além de trabalhar nas Exposições de lançamento das edições do Marcos Freitas que terão exposições de originais meus e bate papos com autógrafos em duas Gibitecas e três livrarias além de estarem programadas para a COMIC COM.

Aos leitores da ATOMIC agradeço muito o apoio que tenho recebido a cada álbum meu que vocês colecionadores compram, é importante para nós autores este estímulo e reconhecimento, e aos autores sugiro compararem meu processo criativo e minha metodologia de auto-crítica pois pode ter algo aproveitável para checar suas próprias hqs, desenvolvi meu método fazendo Doutorado na USP como aluno do Dr Cagnin e fui aluno do Alvaro de Moya no” LABORATORIO DE ALTA INTERPRETAÇÃO DOS QUADRINHOS” na “Oficina Tres rios” e estes álbuns tem prefácios destes e de outros pesquisadores.

Obrigado Marcos Freitas e Lafaiete Nascimento pelo seu incentivo e apoio e por acreditarem na minha obra como quadrinhista, seu gesto é motivador e inspira a continuar produzindo, para mim esta fé e amizade vale muito mais do que dinheiro ou fama! Agradeço sinceramente!


sábado, 21 de outubro de 2017

Lançamentos Atomic: Duas Guerras e uma Horta

Guerra das Ideias

"Guerra das Ideias" é a "Primeira Guerra Calazanista", o álbum de quadrinhos independentes mais reeditado do Brasil, nesta sexta edição comprovadamente resiste ao tempo, sendo reeditada cada vez que esgota desde 1986, onde em 27 episódios de duas páginas as ideias de liberdade e de opressão lutam pelos corações e mentes de cada uma das pessoas por toda a história da humanidade, da pré-história à Roma antiga, dos Incas aos Quilombos de escravos no Brasil, da Revolução francesa à filosofia existencialista, das bandas punk até a mecatrônica da inteligência artificial. Uma revisão do passado da humanidade.

Álbum de 80 páginas, formato 15,5x23cm, 6ª edição. A HQ foi remasterizada e vem com novos tons de cinza aplicados por Lafaiete Nascimento. Pela primeira vez, os bastidores da criação deste álbum. Ainda: textos de Ivany Sevarolli, Edgard Guimarães, Fernando Vieira e Luiz Antonio Cagnin (in memorian)

Capa colorida em papel Couché 300g com Prolan e miolo no papel Offset 90g em tons de cinza, acabamento em lombada PUR e custa R$ 17,90 + 7,50 (frete) = R$ 25,40

A Guerra dos Golfinhos

"A Guerra dos Golfinhos" é a "Segunda Guerra Calazanista", ao contrário, aqui Calazans sonha com um futuro melhor, e, do mesmo modo, este álbum resiste ao tempo nesta quinta edição e continua transmitindo sua mensagem de liberdade para buscar sua própria felicidade dentro do espírito do nosso tempo (Zeit Geist): no ano 85 de outro calendário futuro o mundo divide-se em dois blocos ou FEDERAÇÕES, governos político-econômicos opressores e ditatoriais enquanto sob o mar cresce uma alternativa, uma CONFEDERAÇÃO de municípios autogestionados (similar a SUÍÇA ou Confederação Helvética com seus cantões), um paraíso submarino auto-suficiente cujas leis são propostas e votadas em plebiscito por cada cidadão, um modelo de cooperativas e mutirões no qual um oceanógrafo faz experimentos místicos que o levam a visitar um planeta sob um sol binário governado por colônias de insetos que é uma metáfora das limitações impostas aos cidadãos pelos governos centralizadores e autoritários os quais reduzem o humano a um manipulável inseto de uma colmeia ou formigueiro.

Álbum de 84 páginas, formato 15,5x23cm, 5ª edição. A HQ foi remasterizada e vem com novos tons de cinza aplicados por Lafaiete Nascimento. Pela primeira vez, os bastidores da criação deste álbum. Ainda: participação de Ivany Sevarolli, Bira Dantas, Edgard Guimarães, Fernando Vieira, Álvaro de Moya e Luiz Antonio Cagnin (estes últimos in memorian)

Capa colorida em papel Couché 300g com Prolan e miolo no papel Offset 90g em tons de cinza, acabamento em lombada PUR e custa R$ 20,90 + 7,50 (frete) = R$ 28,40


A Hora da Horta

"A HORA DA HORTA" a segunda edição de seu polêmico álbum sobre a história oral da colonização do Brasil. Baseada no movimento outros-quinhentos e na própria história oral e árvore genealógica do autor cujos ancestrais foram cartorários e escreventes em Itanhaém (segunda vila ou povoado do Brasil fundada em 1932), mostrando pelo crescimento da barba do personagem como o bacharel de Coimbra vai ambientando-se ao Brasil colonial e tornando-se um cartógrafo e bandeirante enquanto sua esposa aprende com uma índia escrava tupinambá sobre as semelhanças entre o misticismo nativo e a cabala e contos de fadas judaico-cristãos que aprendeu com seu avô rabino, até que chegam os padres jesuítas para fundar o colégio em São Paulo.

Álbum de 48 páginas, formato, 23x15,5cm, 2ª edição. A HQ foi remasterizada e vem com novos tons de cinza aplicados por Lafaiete Nascimento. Pela primeira vez os bastidores da criação deste álbum. Ainda: participação de Ivany Sevarolli, Bira Dantas e José Leonardo do Nascimento.

Capa colorida em papel Couché 300g e miolo no papel Offset 90g em tons de cinza, acabamento em lombada PUR e custa R$ 14,90 + 7,50 (frete) = R$ 22,40


Combos:

Combo 1:

Guerra das Ideias + Guerras dos Golfinhos + Hora da Horta = R$ 49,90 + 10,00 (frete) = R$ 59,90

Combo 2

Guerra das Ideias + Guerras dos Golfinhos = R$ 39,90 + 10,00 (frete) = R$ 49,90

Autor

Flávio Calazans em 1979 fundou e organizou a "Cooperativa Barata" em Santos publicando a revista "BARATA" por vinte anos.

Em 1987 foi Eleito Diretor Executivo da AQC, onde escreveu e publicou a "CARTILHA DE DIREITO AUTORAL DA AQC", PRIMEIRO livro sobre Direito autoral específico dos Quadrinhos do BRASIL.

Fundador e Coordenador do Grupo de Trabalho “Humor e Quadrinhos” no Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, re-eleito por cinco anos consecutivos de 1995 a 2000, o PRIMEIRO grupo de pesquisa de quadrinhos oficial no Congresso de Comunicação INTERCOM.

Também escreveu o livro "Histórias em Quadrinhos na Escola" - TERCEIRA edição, editora PAULUS São Paulo, ISBN 85-349-2140-7. PRIMEIRO livro do Brasil sobre o uso de quadrinhos para ensino em escolas.

Publicou muitas Histórias e Quadrinhos e artigos no movimento de imprensa alternativa dos fanzines e HQs em revistas de circulação nacional da editora Abril e outras como BRAZILIAN HEAVY METAL.

Website www.calazans.ppg.br
Blog Calazans-zans-zans http://calazanista.blogspot.com/
Facebook.com/flavio.calazans
Twitter @calazanista
Youtube Canal Calazans http://www.youtube.com/user/Calazanista

Pedidos:

atomiceditora@gmail.com

Marcos de Freitas da Silva
Bradesco
Agência 1552-0
Conta Corrente: 20906-6



domingo, 20 de agosto de 2017

Micro Entrevista: Denílson Reis




Tchezine marca impressionante 30 anos de fanzinagem. O que significa para você esta marca e o que o leitor encontrará em suas 120 páginas?


​Significa muita alegria de poder estar há 30 anos compartilhando de minha vida com uma centena de pessoas espraiadas por todo este Brasil e com um sonho em comum: fazer quadrinhos! Saber que muita gente acreditou no meu projeto desde 1987 até agora, 2017 é muito significativo e quero agradecer a todos. Por isso, nestas 120 paginas de quadrinhos, não deixei ninguém de fora, procurei publicar ao menos uma colaboração de todos que passaram pelo fanzine Tchê. Tem muitas HQs de grandes feras como Henry Jaepelt, Laudo Júnior, Daniel HDR e tantos outros que fica difícil mencionar aqui.​

O que mais vem aí do Grupo Quadrante Sul? As comemoraç​õ​es continuam?

​Sim! Em 2018 eu e o Alex Doeppre vamos comemorar os 30 anos do lançamento da revista Quadrante Sul. Minha ideia é lançar o segundo volume da Coleção Tchezine com uma coletânea em 120 páginas das HQs publicadas nos, até aqui, 9 números da revista. Ou seja, seguir os mesmos moldes do Tchê 30 anos. Também está em produção um filme para contar os 30 anos do fanzine Tchê e quem sabe uma graphic novel de meu personagem Peryc, O Mercenário. 2018 promete!​


Passe o serviço para os leitores do blog adquirirem o Tchezine 1.



​Coleção Tchezine Vol. 1 - Tchê 30  Anos
120 páginas, capa colorida, miolo p&b.
R$ 30 + frete

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Micro entrevista: Watson Portela



Watson Portela nasceu em Recife, Pernambuco. É um dos grandes desenhistas nacionais e fã dos quadrinhos de C. C. Beck, artista americano que acabou influenciando seu traço.
 

É o autor das elogiadas séries de FC/Fantasia “Paralelas” e “Voo Livre”, publicadas em várias revistas e no fanzine Historieta, de Oscar Kern. Estreou com uma HQ histórica para a Ebal de Adolfo Aizen, que jamais foi publicada. Em 1975, participou de concurso caça/talentos promovida pelo "Gibi Semanal", da RGE. “Em 1976, o Otacílio Barros (Ota, editor da Vecchi) pediu para eu dar um pulinho no Rio de Janeiro, pois queria me conhecer. O Lotário Vecchi (dono da empresa) também era fã dos meus trabalhos”, recordou. “Mudei para o Rio de Janeiro ainda em 1976 e comecei a trabalhar para a Vecchi. Fazia o ‘Chet’. Lembro que foi antes de completar 26 anos, em outubro”. Em 1979, publicou em “Spektro”, da Vecchi. Não parou mais. Fez terror, erotismo, western, humor e super-heróis para Grafipar de Curitiba (para onde se mudou na época), Press Editorial, entre outras editoras. Dono de traço ímpar, seus desenhos fizeram a cabeça de toda uma geração. Contratado pela Editora Abril, passou a desenhar "Os Trapalhões", "Disney", "He-Man", "Jovem Radical" e HQs para a clássica “Aventura & Ficção”, além de várias capas icônicas para as revistas de linha da Abril.


Entrevista


Ecos da Vida é um fanzine que marca sua volta ao mundo das HQs? Como surgiu a ideia e o que o leitor encontrará em suas paginas? O que planeja para os próximos números?


Não. É só uma publicação que quis fazer por amor aos independentes. Sempre gostei de fanzines e, claro, participar com o meu, é muito legal. Como expliquei no Facebook, minha arte não é adequada para HQs de terror, então criei a série “Ecos da Vida”, cujo tema é mais “sobrenatural”. Olha... Ainda nem comecei a vender, como posso “planejar” outros Há,há,há,há...


Podemos sonhar com uma volta do mestre a prancheta e material inédito a curto ou médio prazo?


Eu diria que em curto prazo, não. Mas a longo prazo, tem outra revista inédita, que será publicada.


Serviço:


Ecos da Vida 1, de Watson Portela. Fanzine de 52 páginas, capa colorida e miolo PB, com produção gráfica e acabamento da Atomic Print. Pedidos: watsonportela@gmail.com

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Conexão Literatura 25




Revista eletrônica de literatura, editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks. Julho de 2017, 43 páginas. Site: revistaconexaoliteratura.com.br. E-mail: pascale@cranik.com.br.

O destaque na capa desta edição vai para o músico e escritor Martinho da Vila, que está lançando seu 15º livro, “Conversas Cariocas”. Em entrevista exclusiva ele comenta sua carreira e detalhes sobre o livro de crônicas que traz textos leves, escritos a partir de vivências do autor nas ruas do Rio, escolas de samba, viagens e em seu refúgio na cidade de Duas Barras/RJ.

A revista traz ainda dois Audiolivros (A Igreja do Diabo e A Mulher do Pescador), parceria com o portal www.universidadefalda.com.br, resenha de “Farsantes & Fantasmas” de Ângelo Miranda, crônica “Um Gato Chamado Satanás”, de Rafael Botter, contos de Edison Roberto Loterio (“O Latido dos Cães”), Miriam Santiago (“A Velha da Serralheria”) Amanda Leonardi (A Criatura Desmorta”) além de entrevistas com os escritores Vitor Abdala, Marcus Barcelos e Olivério Borges.

As edições anteriores da revista estão disponíveis no site

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Radioatividade Express 6: Tchêzine 1 e Ecos da Vida de Watson


Salve galera dos fanzines!
Este Radioatividade Express 6 traz novidades quentíssimas do mundo dos fanzines. São duas publicações que estão saindo do forno agora com produção, impressão e acabamento da Atomic Print (obrigado pela preferência Denílson e Watson!) Vamos à elas:

Coleção Tchezine Vol. 1

O Tchê é um lendário fanzine de quadrinhos capitaneado por Denílson Reis há 30 anos. Esta edição é especialíssima, uma compilação com parte dos quadrinhos publicados ao longo dos anos pelo fanzine, uma edição caprichada com 120 páginas no formato 15,5x23cm, capa color e miolo pb em lombada PUR. Estará em pré-lançamento na CCRS 2017, evento que ocorre em Canoas/RS nos dias 05 e 06 de agosto. Garanta seu exemplar pois o zine costuma esgotar rapidamente (e não é para menos!). 

 Contato: tchedenilson@gmail.com



Ecos da Vida - Watson Portela

Fanzine que marca a volta do grande mestre dos quadrinhos brasileiros à ativa! Só isso já é motivo para você correr atrás de seu exemplar. O zine está fantástico com HQs memoráveis selecionadas pelo autor, material muito raro, que irá deliciar os fãs. Com 52 páginas, 15,5x23, capa color e miolo pb, com acabamento no grampo e dobra editorial, promete ser o primeiro de vários compilando a impressionante obra deste autor querido por fãs espalhados pelos quatro cantos do Brasil, que agora podem ficar em júbilo com este lançamento surpreendente. O zine estará sendo entregue esta semana pela Atomic ao autor, que deverá começar a venda na semana seguinte. Reserve seu exemplar, pois a tiragem é limitada e deverá, assim como Tchêzine 1, esgotar rapidamente.

Contato: watsonportela@gmail.com







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terça-feira, 25 de julho de 2017

Letra Livre 3

Revista eletrônica bimestral de Literatura e arte. Maio de 2017. Jacareí/SP. 143 páginas. Editora: Ana Rosenrot. Contato: revistaliteralivre@yahoo.com.br.

Letra Livre é uma revista literária gratuita, com a participação de dezenas de colaboradores, inclusive com representantes do continente africano - Angola e Moçambique. Publica poemas, contos e artes visuais e também algumas seções fixas, entre elas “Haikai Engraçadinho” e “Artista do Mês”.

Como trabalho de fôlego que é, tem altos e baixos.  E também arte panfletária, de alcance limitado pela ideologia e vocabulário inerente.

"A Mão da Branquitude" (Thaís da Silva Matos) é uma arte, segundo a autora, que fala sobre a opressão ao povo preto. Os termos “apropriação cultural”, “lógica capitalista”, “opressor-oprimido”, entre outros do texto que fundamenta o trabalho, nos dá o caminho das tendências da autora. Num congresso da UNE poderia ser lido em tom emocionado, mas pouco ou nada tem a nos dizer, a não ser repetir bordões e bandeiras socialistas para embasar idéias compensatórias que acabam em políticas que retrocedem a cidadania, em minha opinião.

“CULTíssimo” (Ana Rosenrot): Resenha de Filadelfia (1994), filme do diretor Jonathan Demme. Com atuações magníficas de Tom Hanks e Denzel Washington, este longa conta a história de Andrew Beckett (Hanks), promissor advogado que trabalha para um tradicional escritório de advocacia da Filadélfia. Após descobrirem que ele é portador de AIDS, Andrew é demitido da empresa. Ele contrata os serviços de Joe Miller (Washington), advogado negro e homofóbico, que durante julgamento é forçado a encarar seus próprios medos e preconceitos. A resenha é muito boa, com curiosidades importantes sobre o filme e ressaltando aspectos fundamentais da película que legou o Oscar de melhor atuação para Hanks.

Gostei do slogan: “literatura com Liberdade”. Com ela tudo é possível.

Baixa a sua aqui: http://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/2017


quinta-feira, 20 de julho de 2017

Juvenatrix 187

Fanzine eletrônico de Horror e Ficção Científica editado por Renato Rosatti. São Paulo/SP, Ano 27,  Julho de 2017. 19 páginas.Internet: www.infernoticias.blogspot.com.br e www.juvenatrix.blogspot.com.br. Peça seu exemplar pelo e-mail renatorosatti@yahoo.com.br.

CAPA: Angelo Júnior, extraída do álbum de ilustrações “Fantasia, Luz & Sombra”.

HORROR E METAL EXTREMO: “Bloody Pit of Horror”, banda “Impetigo” (EUA) álbum “Ultimo Mondo Canibale” (1990).

DIVULGAÇÃO & NOTÍCIAS & CURIOSIDADES: Lista sugerida de filmes de horror, suspense e FC/Fantasia lançados nos cinemas brasileiros no primeiro semestre de 2017; Fanzine QI nº 145.

CONTO: “O Diário Mental de Taylor” (Angelo Júnior).

TEXTOS DE CINEMA: Os 50 melhores filmes de FC do Século XX (e 20 do Século XXI), por Marcello Simão Branco; Artigo originalmente publicado no fanzine “Megalon” 58 (2000), revisado e atualizado com a inclusão de novos títulos à lista.

QUADRINHOS: “A Última Bala” (Angelo Júnior)


sábado, 15 de julho de 2017

QI 145

Fanzine bimestral de informações e quadrinhos. Maio/Junho de 2017. Editor: Edgard Guimarães, Rua Capitão Gomes, 168, CEP 37530-000, Brasópolis, MG. Fone (35) 3641.1657. E-mail: Edgard.faria.guimaraes@gmail.com. 40 páginas, formato 15x21, capa com detalhe colorido manualmente, miolo PB. Assinatura anual: R$ 25,00. Edição gratuita em PDF no site da Editora Marca de Fantasia.

O fanzine QI, um dos mais longevos fanzines em atividade – ao lado do Tchê, de Denilson Reis – segue imprescindível aos fãs de quadrinhos.

Estruturado no estudo dos quadrinhos, especialmente os clássicos da era de ouro e prata, também publica HQs curtas, cartuns e ilustrações, mas o destaque vai mesmo para a parte jornalística.

A página 3 sempre nos traz a história e biografia de um personagem dos quadrinhos, esmiuçando detalhes sobre sua trajetória editorial. Nesta edição, “O Morcego”, criação de Wilson Fernandes para a editora Roval, em 1972. Herói nitidamente calcado nos clássicos Batman (Bob Kane) e Fantasma (Lee Falk), teve apenas uma edição publicada, tornando esta revista uma preciosidade, um verdadeiro tesouro dos quadrinhos nacionais.

A seguir curiosidades sobre Mickey, de Walt Disney (ou melhor, Floyd Gottfredson). Você sabe quando houve a mudança no desenho dos olhos do personagem, precisamente? Eu também não sabia. Mais um mistério desvendado pelo arqueólogo Edgard. Também é mostrada uma censura nas histórias de Steve Canyon, de Milton Caniff.

Ainda com texto do editor, “Mistura de Estilos” falando sobre estas combinações inusitadas, já vistas em HQs Disney e até mesmo em uma aventura de Zé Carioca de Renato Canini, o maior de todos os Zés Cariocas em minha opinião e de muitos. Quando o desenho acadêmico encontra o cartunesco, cita também a participação de Rodolfo Zalla em uma situação de mistura de estilos de seu “Zorro”.

Lio Guerra Bocorny escreve sobre a revista de “Mazzaropi”. Hoje praticamente esquecido, Amacio Mazzaropi teve papel importantíssimo na cultura brasileira, apresentando o ‘caipira’ típico das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Brasilidade perdida nos dias de hoje, recuperar a memória nacional é outro papel relevante prestado por QI e seus colaboradores.

“A Estranha”, por E. Figueiredo, é uma crônica sobre um dos males do século, que é a impessoalidade e a solidão. Apesar de não falar diretamente sobre HQ, merece reflexão por sua pertinência.

“Fórum”, a seção de cartas e mensagens, é mais do que isso. Simplesmente uma das seções mais importantes  do zine, sempre com notícias quentinhas e informações interessantes sobre quadrinhos. Algumas: Luigi Rocco comenta o lançamento dos álbuns de “Pita” e “Piparoti”, personagens de Daniel Azulay (a turma com mais de 40 vai lembrar da Turma do Lambe-Lambe); Shimamoto fala sobre sua participação na revista “Clássicos do Faroeste”, com a adaptação do filme “Matar ou Morrer” pela editora Outubro; José Augusto Pires fala sobre sua edição definitiva de “Terry and the Pirates”; Alex Sampaio comenta o mercado de quadrinhos europeus atualmente, incluindo os álbuns mais vendidos; finalmente, entre tantos destaques, Luiz Antonio Sampaio, verdadeira enciclopédia sobre o assunto comics, dá mais um show de informações e curiosidades sobre o assunto.

A Coluna “Mantendo Contato” de Worney (WAZ), espaço de palpitologia segundo seu articulista, traz sempre assuntos relevantes e desta vez os eleitos são: a nova revista editada pelo ‘papa’ Franco de Rosa, “Operação Jovem Guarda”, de Rubens Cordeiro; a volta do título de “Dylan Dog”, pela editora gaúcha Lorentz; e o lançamento de “Contos do Absurdo”, álbum de HQ da revista digital homônima capitaneada por Daniel Verdi e equipe, pela editora Discovery.

“Edições Independentes”, traz a ficha completa de dezenas de publicações alternativas, com reprodução de capas. Guia seguro para conhecer o panorama dos fanzines produzidos no período, que aumentou neste bimestre. Tem coisas bem interessantes para os curtidores dos fanzines.

Na parte dos quadrinhos e cartuns, destaco as participações de Eduardo Marcondes Guimarães, a brincadeira divertida de Chagas Lima com as “Lendas Brasileiras”, e o cartum da contracapa, de Edgard, sempre com textos inteligentes.

O encarte é mais um presente aos assinantes fiéis da publicação. Uma belíssima HQ do autor português José Pires, “Asas da Coragem”, com capa colorida e miolo PB, que conta a história da primeira travessia aérea do Atlântico Sul. Inicialmente publicada nos números 18 a 20 de revista “Seleções BD” (2ª Série) entre abril e junho de 2000.

Sempre surpreendente, e mantendo o sucesso do ‘formato’, QI é sempre uma grande diversão, e é isso que importa. Que perdure por muitos e muitos anos. 


quinta-feira, 6 de julho de 2017

Conexão Literatura 24

Está circulando o número 24 da revista eletrônica Conexão Literatura, editada por Ademir Pascale pela Fábrica de Ebooks.

A edição tem 59 páginas e destaca o trabalho de Conceição Evaristo, escritora mineira, ativista do movimento negro, autora de Insubmissas lágrimas de mulheres (2011) e Leves enganos e parecenças (2016), entre outros. A publicação traz contos de Edispon Lotério, Mirian Santiago e Jacqueline Colodo Gomes, crônicas de Misa Ferreira e Rafael Botter, e uma resenha de Ângelo Miranda ao livro Gratidão, de Oliver Sacks. Ainda aparecem entrevistas com os escritores Mariane Alves (Poetizando a rotina), Nicolas Silveira (Carcará-Man), Marcos DeBrito (Escravo de Capela), Aislan Coulter (Twittando com o vampiro), Daniel Malard (Planeta droga), Lanna Kamila (Moça estranha) e Sheila Ribeiro (Cabra cega).

A revista é gratuita e pode ser baixada aqui: http://www.revistaconexaoliteratura.com.br/2017/06/conceicao-evaristo-destaque-da-nova.html. Edições anteriores também estão disponíveis.
(Cesar R. T. Silva)

EDITORIAL

Nossa nova edição de Conexão Literatura destaca Conceição Evaristo, escritora e ativista do movimento negro, destaque da mostra do Itaú Cultural com suas “Escrevivências”. O que é bem interessante é que a escritora era leitora e fã de Carolina de Jesus, outra grande escritora que foi destaque da nossa edição anterior (edição nº 23). Confira a entrevista exclusiva que fiz com a Conceição nas páginas da revista.

Esse mês não trazemos a coluna “Conexão Nerd”, pois em seu lugar colocamos super audiolivros gratuitos. Basta clicar nos links indicados na página 03 da revista para ouvi-los gratuitamente, uma parceria que fizemos com a editora Alyá, que publica seus áudios através da plataforma do site Universidade Falada.

Como sempre, trazemos entrevistas com autores, crônicas, contos e dicas de livros.
Aproveite a nossa edição e compartilhe com os seus amigos.

Mas antes de terminar esse editorial, gostaria de deixar uma mensagem: faça mais pelo próximo. Reclamar é fácil e o que mais vejo hoje são pessoas reclamando nas redes sociais, seja sobre política, aumento dos preços, baixo salário, falta de segurança nas ruas, etc. Mas o que essas pessoas que reclamam tanto fazem pelo próximo? Vivemos em sociedade e devemos pensar no coletivo. Seja um exemplo, comece a fazer boas ações em casa, mostre para os seus filhos ou parentes que uma boa ação pode trazer grandes resultados. Seja um bom aluno(a) em sua escola, respeite os professores e seus colegas, pois esse é o local onde algumas pessoas se sentem reprimidas devido a apelidos e perseguições por causa das diversidades, sejam elas culturais, religiosas ou étnicas. Cuide das mesas e cadeiras das quais você senta todos os dias e pare de reclamar que elas estão quebradas, pois se elas estão assim foi porque algum aluno a quebrou. Trabalhe com honestidade e respeite o seu colega de trabalho, clientes ou funcionários, pois o que mais existe hoje são patrões opressores. Se o horário de entrada de um funcionário é 8h, 8h05 já é motivo para repreendê-lo e humilhá-lo, mas ele não levou em conta que esse mesmo funcionário se desempenha muito bem em suas funções, que ele tem filhos, reside distante do local e depende do transporte público. Se as pessoas fossem mais amigas e compreensivas, seja patrões ou funcionários, professores e alunos, membros de uma família, etc, pode ter certeza que o mundo ao redor de cada um seria bem melhor e mais feliz :)

Forte abraço e até a próxima edição ;)


Velta 2017

Demorou, mas saiu!

Por Emir Ribeiro

A nova edição dá sequência à série que estava em continuidade nas edições VELTA-2014 e VELTA-2015. Formato 22 x 16 cm, lombada quadrada, 68 páginas com 2 histórias inéditas em preto & branco, 2 capas coloridas. Nos roteiros, a enigmática Nefertite tem sua origem revelada, e demonstrando que não veio para brincadeira, derrota - ao mesmo tempo - Velta, Doroti e Denise (esta última, a nova alienígena surgida na edição VELTA-2014).

Como se não bastasse, Velta e Doroti vão parar num lugar ermo e gelado, onde são forçadas a se unirem para poder sobreviver. Um prelúdio para surpresas bombásticas que vem vindo no próximo ano de 2018, quando serão comemorados 45 (QUARENTA E CINCO) anos de criação da loura-detetive.

Preço de lançamento da VELTA-2017, incluindo a remessa em porte registrado: R$ 25,00 (vinte e cinco reais).

Para adquirir, deposite o valor na conta Nº 747-0, operação 001, agência 0548 da Caixa Econômica Federal (pode ser feito em qualquer casa lotérica). Em seguida, envie imagem do comprovante de depósito para os endereços abaixo, junto com o endereço para recebimento da edição. Confirmado o crédito, a edição será enviada - no máximo - dentro de três dias.


Emir Ribeiro
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